terça-feira, 16 de abril de 2013

Formação de professor boa é contínua e prática



Ser professor, ninguém duvida, não é nada fácil. Gasta-se um tempo precioso com burocracias da sala de aula, com dificuldades de infraestrutura, com a elaboração das aulas. A formação que os professores recebem na universidade, muito frequentemente, não é a que mais bem prepara para a vida real. Mais recentemente, os docentes ainda têm tido de repensar seu papel na educação, tornando-se mais um mediador do aprendizado que um detentor do conteúdo. O panorama até pode parecer desalentador, mas será que dá para ajudar o professor a oferecer para seu aluno a melhor oportunidade de aprendizado possível? Algumas instituições daqui e de fora têm encontrado formas de responder a esse desafio, que normalmente passam por uma formação entendida como um processo de desenvolvimento e por momentos sistemáticos de troca de experiências.
“O que faz a diferença numa boa formação de professores é que ela seja contínua e acompanhe a prática”, afirma Mila Molina, coordenadora de projetos da área de formação de professores da Fundação Lemann. A instituição leva capacitação a partir de práticas inovadoras a professores de três redes públicas no interior de São Paulo. “O professor se sente muito solitário em sala de aula. Quando ele é apoiado por um programa contínuo, ele sente que tem alguém com quem compartilhar experiências e tirar dúvidas”, diz a educadora. Ela lembra que, no Brasil, a lei 11.738, conhecida como lei do piso, estabelece que o professor dedique 1/3 da sua carga horária fora da sala de aula, em momentos voltados para a sua capacitação e preparação de aulas. “Infelizmente, a gente sabe que não é isso que acontece. Ele gasta esse tempo resolvendo problemas administrativos”, afirma.
crédito deviantART/ Fotolia.com


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Fonte: Porvir

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