quinta-feira, 17 de março de 2011

NSEC IX Contra a Dengue.



Comunicado E/SUBE/9ª CRE  nº 12 /2011 


  Os números relativos à questão da Dengue já nos preocupam. 
  A situação, em áreas que fazem divisa com a nossa,  já é crítica.
 O Núcleo de Saúde na Escola e na Creche – NSEC IX propõe que no próximo dia 22/03/2011 todas as Unidades Escolares desta Coordenadoria realizem ações de combate à Dengue , no espaço escolar e no seu entorno.
Estaremos denominando  esta ação de NSEC IX Contra a Dengue.
Ressaltamos a importância de todas as UUEE, independentemente de fazerem  parte do Programa Saúde na Escola - PSE, participarem deste movimento, visto a relevância do tema.
Solicitamos a todos que realizem registros fotográficos das ações e, que as Unidades Escolares participantes do Programa Saúde na Escola (PSE), que contabilizem esta  como uma  ação de promoção de saúde. 
                                         
                  Atenciosamente,

  JOSÉ MAURO DA SILVA

Coordenador I da E/SUBE/9ªCRE



9ª CRE dá um show na Avenida.





A SME-RJ desenvolve ao longo do ano letivo, nas escolas do Município do Rio de Janeiro, o Projeto Escola de Bamba. Consiste de um conjunto de ações de caráter pedagógico e técnico que se constitui na formação de uma Escola de Samba Mirim genuinamente pública municipal. Durante o carnaval, esta Escola de Samba Mirim, que conta com alunos de diversas escolas municipais, desfila na abertura oficial do Carnaval Carioca - é a Corações Unidos do CIEP.

A Escola de Samba Mirim Corações Unidos do CIEP começou o seu desfile por volta das 19h desta sexta-feira (4), na Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro, debaixo de chuva fraca. No entanto, o mau tempo não desanimou os 2,5 mil componentes que levaram para a Avenida o enredo “Domingo”, desenvolvido por uma Comissão de Carnaval Mirim.

A 9ª CRE teve a participação das escolas: E.M. Gilberto Bento da Silva, E.M. Gastão Penalva, E.M. Amazonas, E.M. Antonia Vargas Cuqueijo e E.M. Helton Velloso; que com muita animação levou para a Avenida uma alegria contagiante.

 Segundo os professores, das escolas participantes, este projeto tem um aspecto pedagógico, pois, ele inicia no meio do ano anterior, onde são mostradas todas as etapas da formação de uma escola de samba, desde a escolha do enredo, do samba enredo, as alegorias e adereços, fantasias, a escolha da rainha da bateria, mestre sala e porta bandeira e etc. No aspecto cultural é uma maneira de afirmar o samba como cultura brasileira, uma vez que nossas crianças sofrem tantas influências de culturas externas. Esse trabalho vem mostrar inclusive o Rio de Janeiro como o berço do samba. Outro aspecto importante a se destacar é que este projeto vem ajudando a recuperar alunos com problemas de comportamento, onde os mesmos conseguem através deste projeto construir uma identidade, tornando-se crianças mais compromissadas e com um melhor desempenho, mudando seu aspecto em relação a escola e aos colegas. As crianças através desta experiência conseguem extravasar todas as suas expectativas e sonhos, fazendo com isso que eles se vejam como personagens e até heróis,  que aplaudidos por todos, naquele momento vivem seus sonhos.

Agradecemos especialmente a Secretária Municipal de Educação na extensividade das professoras Nazareth e Marilene (presidente da Escola de Samba), pela paixão com que elas desenvolvem este projeto e a visão ampla na melhoria destes alunos e na sua formação cidadã. 

terça-feira, 8 de março de 2011

Por que 8 de março é o Dia Internacional da Mulher?




As histórias que remetem à criação do Dia Internacional da Mulher alimentam o imaginário de que a data teria surgido a partir de um incêndio em uma fábrica têxtil de Nova York em 1911, quando cerca de 130 operárias morreram carbonizadas. Sem dúvida, o incidente ocorrido em 25 de março daquele ano marcou a trajetória das lutas feministas ao longo do século 20, mas os eventos que levaram à criação da data são bem anteriores a este acontecimento. 


Desde o final do século 19, organizações femininas oriundas de movimentos operários protestavam em vários países da Europa e nos Estados Unidos. As jornadas de trabalho de aproximadamente 15 horas diárias e os salários medíocres introduzidos pela Revolução Industrial levaram as mulheres a greves para reivindicar melhores condições de trabalho e o fim do trabalho infantil, comum nas fábricas durante o período. 

O primeiro Dia Nacional da Mulher foi celebrado em maio de 1908 nos Estados Unidos, quando cerca de 1500 mulheres aderiram a uma manifestação em prol da igualdade econômica e política no país. No ano seguinte, o Partido Socialista dos EUA oficializou a data como sendo 28 de fevereiro, com um protesto que reuniu mais de 3 mil pessoas no centro de Nova York e culminou, em novembro de 1909, em uma longa greve têxtil que fechou quase 500 fábricas americanas.

Em 1910, durante a II Conferência Internacional de Mulheres Socialistas na Dinamarca, uma resolução para a criação de uma data anual para a celebração dos direitos da mulher foi aprovada por mais de cem representantes de 17 países. O objetivo era honrar as lutas femininas e, assim, obter suporte para instituir o sufrágio universal em diversas nações. 

Com a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) eclodiram ainda mais protestos em todo o mundo. Mas foi em 8 de março de 1917 (23 de fevereiro no calendário Juliano, adotado pela Rússia até então), quando aproximadamente 90 mil operárias manifestaram-se contra o Czar Nicolau II, as más condições de trabalho, a fome e a participação russa na guerra - em um protesto conhecido como "Pão e Paz" - que a data consagrou-se, embora tenha sido oficializada como Dia Internacional da Mulher, apenas em 1921.

Somente mais de 20 anos depois, em 1945, a Organização das Nações Unidas (ONU) assinou o primeiro acordo internacional que afirmava princípios de igualdade entre homens e mulheres. Nos anos 1960, o movimento feminista ganhou corpo, em 1975 comemorou-se oficialmente o Ano Internacional da Mulher e em 1977 o “8 de março” foi reconhecido oficialmente pelas Nações Unidas.

"O 8 de março deve ser visto como momento de mobilização para a conquista de direitos e para discutir as discriminações e violências morais, físicas e sexuais ainda sofridas pelas mulheres, impedindo que retrocessos ameacem o que já foi alcançado em diversos países", explica a professora Maria Célia Orlato Selem, mestre em Estudos Feministas pela Universidade de Brasília e doutoranda em História Cultural pela Universidade de Campinhas.

Funcionárias do Instituto de
Resseguros do Brasil, primeira empresa
no Brasil a ter uma creche para filhos
das funcionárias. Foto: Divulgação.

No Brasil, as movimentações em prol dos direitos da mulher surgiram em meio aos grupos anarquistas do início do século 20, que buscavam, assim como nos demais países, melhores condições de trabalho e qualidade de vida. A luta feminina ganhou força com o movimento das sufragistas, nas décadas de 1920 e 30, que conseguiram o direito ao voto em 1932, na Constituição promulgada por Getúlio Vargas. A partir dos anos 1970 emergiram no país organizações que passaram a incluir na pauta das discussões a igualdade entre os gêneros, a sexualidade e a saúde da mulher. Em 1982, o feminismo passou a manter um diálogo importante com o Estado, com a criação do Conselho Estadual da Condição Feminina em São Paulo, e em 1985, com o aparecimento da primeira Delegacia Especializada da Mulher.

Bibliografia
As origens e a comemoração do Dia Internacional das Mulheres. Ana Isabel Álvarez Gonzalez, 208 págs., Ed. SOF/Expressão Popular.

Fonte: Nova Escola